O álcool é a droga recreativa mais usada em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil apresenta alto consumo de bebida alcoólica, em média de 6,4 litros de álcool puro ao ano.
É também um método de recreação comumente usados no pós-treino! Os atletas não estão isentos da influência que o álcool exerce sobre a sociedade, embora seja frequentemente esperado e recomendado que atletas se abstenham do consumo de álcool para evitar o impacto negativo que ele pode ter na recuperação e no desempenho esportivo.
Pesquisas atuais demonstram que o consumo frequente de álcool por atletas pode aumentar o risco das doenças associadas à substância, prejudicando a função hormonal e imunológica do atleta, pois seu consumo está associado a alteração da composição corporal, redução da produção de testosterona, impacto na síntese de proteínas, adaptação e regeneração muscular, interferindo diretamente na recuperação ao exercício. Outros fatores relacionados à recuperação, como reidratação e ressíntese de glicogênio, podem ser afetados em menor grau.
Recomenda-se abstinência de 72h antes da prática esportiva para que não tenha influência na performance. A dose de 35g de álcool após a competição/treino, provavelmente não afetará a maioria dos aspectos da recuperação; entretanto, os efeitos do álcool dependem do momento do consumo, do estado nutricional e da prioridade dada às taxas ótimas de recuperação. Seguem alguns exemplos do que significa 35g de álcool – 250 ml de vinho tinto, 2 latinhas de 350 ml de cerveja e 70 ml de destilados (como vodca ou whisky)
Embora seja menos provável de ocorrer, o consumo de até mesmo doses baixas de álcool antes do esforço físico deve ser desencorajado, devido aos efeitos ergolíticos do álcool no desempenho esportivo, interferência na qualidade do sono e redução da função cognitiva, aumentando o risco de lesões.